Ojalá supiera si podré volver / a pasar una noche, / entre el Jardin y la Alberca...
Al-Mu ´Tamid Ibn'Abbad (Rei Poeta de Sevilha)
mas me conheço por isso que não é bem música,/talvez sim um som/dificílimo, sêco, acerbo, rouco, côncavo, precaríssimo/de apenas consoantes,/pregos
Herberto Helder (1930- )
Expõe ao sol a perna escalavrada,/no Jardim do Principe Real,/uma velha inglesa. Não há nada/tão bonito (pra mim), so natural./E conversamos: «Helioterapia medicina barata em Portugal»./Accionista do sol, ajudo à missa:/«But, não muito, que se não faz mal»./Gozosos, eu e a velha, ali ficamos/à mercê de meninos e marçanos./Ela, a inglesa, de perninha à vela:/e eu. o português, à perna dela./Talvez que, se Briol, nos conservara,/alguém um dia nos ajardinara.
Alexandre O'Neill (1924-1986)
tectos baixos favorecem paixões
Le Corbusier (1887—1965)
não há nada de normal na normalidade
Agustina Bessa Luiz (1922- )
quem brilha na segunda fila, eclipa-se na primeira
Voltaire (1694–1778)
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