Mas todo púrpuro, a sair da renda / Dos teus dois seios como duas rolas / Era o supremo encanto da merenda / O ramalhete rubro das papoulas!
Cesário Verde
Man: God? /
God: Yes? /
Man: Can I ask you something? /
God: Of course! /
Man: What is for you a million of years? /
God: A second. /
Man: And a million dollars? /
God: A penny. /
Man: God, Can you give me a penny? /
God: Wait a second.
Man: God? / God: Yes? / Man: Can I ask you something? / God: Of course! / Man: What is for you a million of years? / God: A second. / Man: And a million dollars? / God: A penny. / Man: God, Can you give me a penny? / God: Wait a second.
é favor não pedirem a esta poesia /
que faça o jeito às alegadas tendências /
do tempo nem às vãs experiências /
que sempre a deixaram de mão fria /
o que iria bem mas mesmo bem seria /
num jornal à coluna das ocorrências /
as coisas da vida mais que as perporrências /
editoriais do comentador do dia /
o que vai mal com ela são as petulâncias /
de que se vestem muitas redundâncias /
dando-se públicos ares de sabedoria /
que o leitor farto das arrogâncias /
magistrais troca por outras instâncias /
onde pode mandá-las para casa da tia
Fernando Assis Pacheco (1937-1995)
o meu sentimento é cinza da minha imaginação e eu deixo cair a cinza no cinzeiro da razão
Fernando Pessoa
o que é seguro não está seguro, tal como está não vai ficar
Bertolt Brecht
|