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Hootenanny (Blues)
Localidade: Lisboa
Local: Culturgest
Inicio: 30-01-2015 Fim: 04-02-2015




           

Ronnie Baker Brooks

SEX 30 DE JANEIRO

21h30 · Grande Auditório

Preço: 15€; até aos 30 anos: 5€

 

Guitarra baixo, voz Ronnie Baker Brooks, Ari Seder Bateria Maurice Jones Teclado, voz Daryl Coutts Saxofone Dudley Owens Trompete Phil Perkins Trombone Norman Palm

 

Na tradição olímpica, quando a tocha é passada de mão em mão, as chamas são também transferidas, mantendo o fogo aceso e, ao mesmo tempo, fazendo-o avançar ao longo do percurso. Esta é uma imagem apropriada para ilustrar a carreira de Ronnie Baker Brooks, o emocionante músico de Chicago cuja guitarra e voz, com alma de fogo, fazem dele o homem da tocha que transporta o blues de tradição urbana.

Como filho do grande cantor e guitarrista de blues, Lonnie Brooks, Ronnie foi desde muito cedo testemunha da evolução do blues de Chicago:Cresci entre os melhores dos melhores”, lembra. Sempre que toco, sinto que tenho que fazê-lo com a autenticidade e a paixão que vi em pessoas como Buddy Guy, Muddy Waters, BB King e o meu pai. Mas também tenho que dar o meu toque pessoal: aliás, nenhum desses músicos repetiu o que veio antes deles”.

Com álbuns aclamados como Golddigger (1998), Take Me Witcha (2001), e The Torch (2006), Brooks anima o blues elétrico com infusões de soul, modernas vocalizações hip-hop e ritmos funk.

“Gosto de pensar em como Muddy Waters pegou no blues do Mississippi, que ouviu na sua juventude, e depois o modernizou para o seu tempo, tornando-o elétrico e duro”, explica Ronnie. “Isso é o que eu estou a tentar fazer para a minha geração. Eu quero pegar no que é autêntico e poderoso nesta música, com a qual cresci, amando-a, juntando-lhe outras influências, sem fazer com que ela perca o coração e a convicção.

“Quando cresci todos os meus amigos ouviam rap e funk, eu ouvia o blues. Acabei por ouvir a música deles e eles ouviram a minha. Acho que os dois lados descobriram uma ligação”, observa.

Ronnie Baker Brooks nasceu Rodney Dion Baker em Chicago, Illinois, em 1967. O meu pai disse-me sempre e ao meu irmão Wayne: ‘vocês vão ser o meu gang, não vão pertencer a um gang de rua.’”

“No início o meu pai tinha trabalho fora, durante o dia todo, e apenas tocava música aos fins-de-semana. Havia nove crianças e cinco de nós ainda estavam em casa. Foi um trabalho realmente incrível para a minha mãe e para o meu pai conseguirem criar-nos, quando ambos estavam a trabalhar”.

“O sonho do meu pai era ter o meu irmão, eu e a minha irmã a tocar guitarra, baixo e bateria para ele ter uma família completa numa banda, mas todos nós acabamos por tocar guitarra. A primeira vez que toquei em palco foi no Pepper’s Lounge, quando tinha nove anos de idade”.

Ronnie acabou o ensino secundário em 1985 e começou a tocar baixo na banda de Lonnie Brooks no ano seguinte. Em 1988, a Alligator Records lançou o álbum de Lonnie, Live from Chicago: Bayou Lightning Strikes, que incluiu significativas participações da guitarra de Ronnie.

Em 1998 estreia-se a solo na gravação com Golddigger. Em 2000 foi nomeado para o Blues Music Award para melhor jovem artista. Um segundo álbum, Take Me Witcha, apareceu em 2001. Depois de vários anos em digressão, Brooks lançou o seu terceiro álbum, The Torch, em 2006. Este álbum incluiu contribuições de veteranos do blues: Lonnie Brooks, Eddy Clearwater, Jimmy Johnson e Willie Kent, para além do rapper de Memphis, Al Kapone. Os três álbuns foram produzidos por Jellybean Johnson, cujo currículo inclui êxitos pop de Janet Jackson, Alexander O'Neal, New Edition e Nona Hendryx.

Em 2007, Ronnie Baker Brooks tocou no Notodden Blues Festival, na Noruega. Participou nas edições de 2009 e 2013 do Memphis in May e, em 2013, no Chicago Blues Festival Musikfest.

No início de 2013, Ronnie Baker Brooks deu um passo de gigante para fazer crescer o seu lado criativo quando viajou para os famosos Royal Studios, do falecido Willie Mitchell, em Memphis. Gravou aí um conjunto de canções novas com o produtor/baterista Steve Jordan (Eric Clapton, Keith Richards, John Mayer, Robert Cray), bem como o The Memphis Horns e a poderosa Hi Rhythm Section, o que incluiu a possibilidade de gravar com o guitarrista Michael Toles e os célebres irmãos HodgesTeenie, Leroy e Charles. As gravações também contaram com participações de amigos de Ronnie como Angie Stone, Al Kapone, Big Head Todd e o lendário Bobby “Blue” Bland.


 

Trio Joe Colombo

SEG 2 DE FEVEREIRO

21h30 · Pequeno Auditório

Preço: 5€ (preço único)

 

Slide guitar Joe Colombo Guitarra baixo Gian-Andrea Costa Bateria Tony Rotta

 

Jimi Hendrix, Eric Clapton, Jeff Beck ou Johnny Winter são algumas das influências de juventude que Joe Colombo gosta de citar: as horas a ouvir, na juventude, estes grandes músicos, agora clássicos do rock, formaram uma boa parte do pensamento e estilo deste guitarrista de blues e compositor que identifica igualmente influências do blues-rock moderno, através de artistas como Stevie Ray Vaughan e Jeff Healey. Colombo nasceu na Suíça mas desde criança foi a música norte-americana, especialmente o blues, que esteve presente na sua vida, o que determinou o seu futuro como guitarrista.

Com apenas doze anos o seu amor incondicional pela música e a sua dedicação ao slide guitar conduziu Joe para o blues e fê-lo desenvolver um som único e pessoal que facilmente passa do blues-rock para as virtuosidades acústicas do blues do delta. Joe encontrou a sua posição artística ideal, um estilo que se pode localizar entre Johnny Winter, Stevie Ray Vaughan e Freddie King.

Com 21 anos Joe partiu para os EUA e, após seis meses de experiência a tocar, compor e descobrir o blues a partir das suas raízes geográficas, ficou pronto para gravar o seu primeiro álbum. Era 2002 quando compôs, em Los Angeles, o todo instrumental Natural Born Slider (disco lançado pelo selo italiano Cometa/Horizon), que impressionou os críticos e, mais tarde, lhe deu a oportunidade de contribuir para os álbuns de homenagem oficial a Jimi Hendrix, Voodoo Travessia e Gypsy Blood, ao lado de artistas internacionais como Robben Ford, Steve Lukather, Larry Coryell e Hiram Bullock.

Desde então Joe tocou em toda a Europa e América do Norte. Em 2004 conheceu Terry Evans – ex-vocalista de Ry Cooder e Eric Clapton. Gravou um álbum com Evans e, nos anos seguintes, os dois trabalharam e viajaram juntos, principalmente nos EUA. Os dois sons e os dois mundos de Joe e Terry fundiram-se tão bem que, desde 2005, o dueto deu inúmeros espetáculos em ambos os lados do Oceano Atlântico.

Em 2009, Joe decidiu lançar o seu segundo álbum de estúdio, Deltachrome, seguido em 2012 por Live at Taco’s. Voltou ainda à pátria do blues para recolher novas experiências musicais e para participar em duas grandes digressões nos EUA como guitarrista e membro da Terry Evans Band.

Joe Colombo vive atualmente em Cracóvia, Polónia. Está em digressão e promove um novo projeto acústico com a cantora polaca Kasia Skoczek enquanto trabalha num projeto elétrico ambicioso que vai trazê-lo de volta para os EUA em 2015.

As origens de Joe Colombo estão relacionadas com a Europa mas é óbvio que ele nasceu para tocar música relacionada com a cultura norte-americana. Os blues também lhe pertencem.

 

 

 

 


 

Mingo & The Blues Intruders

QUA 4 DE FEVEREIRO

21h30 · Pequeno Auditório

Preço: 5€ (preço único)

 

Harmónica, voz Mingo Balaguer Guitarra Quique Bonal Guitarra baixo Fernando Torres Bateria Juan de La Oliva

 

Depois de uma longa experiência em bandas de blues de êxito assinalável como as Caledonia Blues Band, The Blues Machine ou a The Blues Blasters, que resultaram na publicação de sete discos, Mingo Balaguer, um prestigiado músico espanhol, tomou a decisão, no início do verão de 2002, de liderar um quarteto com músicos que tenham andado lado a lado durante anos, com os quais não existissem segredos musicais, que com um simples olhar soubessem o que tinham de fazer no palco e, acima de tudo, que partilhassem “boas vibrações”. Para os apaixonados pelo blues em Espanha era claro que essas pessoas tinham de ser estas: Quique Bonal (guitarra), Fernando Torres (baixo) e Juan de La Oliva (bateria).

Mingo Balaguer (harmónica e voz) vive já uma longa experiência como bluesman. Dividiu o palco, ao longo dos anos, com músicos como Hubert Sumlin, Louisiana Red, Johnny Winter, Magic Slim e outros. Também teve o privilégio de tocar com músicos da estirpe de Charlie Musselwhite, Carey Bell, Gary Primich, Kenny Neal, Bruce Ewan, Bobby Radcliff, Charlie Sayles, Paul Lamb, Jerry Portnoy, Otis Grand, Igor Prado, Sugar Ray Norcia, RJ Mischo e Sherman Robertson.

A proposta do quarteto que Mingo agora lidera pretende abranger uma ampla gama de estilos dentro do campo do blues, o que levou à formação de um repertório que inclui influências que vão do mais puro estilo tradicional de blues elétrico de Chicago ao som da costa oeste californiana, passando pelo Jump o blues em estilo texano.

Mingo & The Blues Intruders não só viajou praticamente por todo o território espanhol, participando em inúmeros festivais de blues e jazz, como teve a oportunidade de fazê-lo em lugares como Guadalajara (México) em 2005, Berlim em março de 2012, Luxemburgo em julho de 2012 e Sofia (Bulgária) em novembro de 2012.

Em março de 2008 o quarteto lançou o seu primeiro álbum, em CD e vinil, chamado Goin’ West.

Em novembro de 2010, as companhias Cambayá/Karonte editam o segundo álbum da banda, Fun To Visit, um CD gravado ao vivo no clube de blues Cambayá, que apresenta assim uma produção do lendário Mike Vernon, o britânico que os anos 60 produziu a maioria dos grupos de blues britânicos e um grande número de artistas norte-americanos “vizinhos” do género como The Bluesbreakers, David Bowie, Duster Bennett, Savoy Brown, Chicken Shack, Eric Clapton, Fleetwood Mac, Peter Green, John Mayall, Ten Years After, Freddie King, Lazy Lester, George Hca. Smith e muitos mais.

Em março de 2013, sob a etiqueta Música Fundamental, sai o terceiro álbum da banda, intitulado Wild Wild Woman. Neste trabalho o Mingo & The Blues Intruders é acompanhado, em duas faixas, por duas vozes femininas deslumbrantes, Pamela Soule e Vicky Lua. Também lá estão os grandes Lluis Coloma e Jesus Lavilla, ambos em órgão Hammond e piano.

 
 
 
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