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JD a 'Jornal Correio do Ribatejo' Santarém
05-10-2018
 


Como começou este seu gosto pelo Jazz?

 

José Duarte - por acaso puro cumo assistente a um ‘blindfold test’ na AE do IST em Lisboa em 1958 por Raul Calado meu Mestre em jazz e em dialética

 

Jazz ainda continua a ser “aquele estranho”?

 

JD - jazz e eu somos hoje íntimos mas não deu trabalho algum

 

Quais são os segredos para "ouver" jazz?

 

JD - são dois: ir e voltar

jazz Música onde a improvisação é dominante nunca é o mesmo ontem foi melhor ou pior hoje ninguém sabe

 

Que é para si o Jazz?

 

é a única criação artística do século 20 nascida nos USA do povo negro-norte-americano

 

Li que numa determinada altura não gostava que dissessem que era um homem que só gostava de jazz. Porquê esse incómodo?

Gostava de ter feito outras coisas e ser conhecido para além do homem do jazz?

 

JD - porque não gosto só de jazz e então depois do 25...

antes incomodava-me hoje já não… desconheço

 

A aventura do programa“ Cinco Minutos de Jazz” já ultrapassou os 50 anos de antena fez 52 em fevereiro passado. Como é que tudo começou?

 

JD - João Martins um histórico radialista em 1966 convidou-me para ‘fazer’ cinco minutos com Música jazz na ‘23ª hora’ da Rádio Renascença programa na altura muito célebre e celebrado que durava 50 minutos todos os dias da semana

 

Que seria a sua vida sem jazz?

 

JD - seria o que fui até 58 com 20 de idade: um ser pior

 

Quem é José Duarte?

 

JD - Avô e anti situacionista melhor anticapitalista

 

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Pergunta & Resposta

 

Lema de Vida?

JD - Marx tinha razão

 

Viagem de sonho?

JD - re-ir a Covas do Rio concelho S. Pedro do Sul distrito Viseu aldeia hoje quase ‘medieval’ onde nasceram meu Pai Manuel Duarte meu Avô José Duarte minha Tia Emília Duarte que na primeira vez que veio a Lisboa comeu seguidas várias bananas nunca tinha visto uma sequer teve medo do Tejo nunca tinha visto tanta água junta atravessava a Serra de São Macário para ir à instrução primária ir à consulta na Caixa em S. Pedro mas de noite vivia com velas acesas… hoje vive remediada e sempre foi feliz… uma portuguesa típica

 

Prato favorito?

JD - vi numa noite darem ‘pratos favoritos’ aos pobres em fila de espera eram poucos mas muitos os outros passam fome sem o saber e em verdade em verdade vos digo que sem disciplina nas refeições não sou gordo sou pesado

 

Música preferida?

JD - já ouvi várias vezes ‘músicas’ composições descompostas isto é muito bem tocadas por jazz women e jazzmen

 

Quais são os seus hobbies?

JD - ler Politzer não confundir com Pulitzer cumo faziam os rudes ignorantes Pides ao roubarem livros em casas de esquerda e ouver filmes de Wells e Spike Lee e Fernando Lopes e Tarantino e Eisenstein e Visconti e Anna Magnani a representar sorry a ser

 

O que mais aprecia nas pessoas?

JD - estarem caladas tal qual eu

no jazz o silêncio á uma Arte para raros tocadores

 

JD - O que mais detesta nelas?

o ‘falso poder’ que é muito portuga certa noite ganhei a única vez fui ao Dona Maria em Lisboa na bilheteira ela já com seu ‘falso poder’  disse só tenho 1 e riu-se dentro dela com prazer de me fazer mal de só ela me contrariar ganhei… ia sozinho ficou fula não vi tornou a ser lá dentro dela mas vi mas sei vi na expressão escondida de derrotada fiquei satisfeito porque na peça se encenavam 16 mulheres nuas em uma ‘adaptação’ de Brecht

 

 
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